Saiba como não cair nas armadilhas que o GPS pode criar
21 de julho, 2015
GPS normalmente ajuda o motorista a chegar no seu destino mais rápido, mas pode impor armadilhas
Um elemento aparentemente irrelevante chamou a atenção no trágico acidente que tirou a vida de Maria Carolina Abreu Lima da Rosa Homrich Scortegagna, 32 anos, e dos filhos Rafaela, três, e Eduardo, sete, no sábado. O carro que levava a família de Venâncio Aires a Caxias do Sul era guiado por Sérgio José Scortegagna Filho – o pai da família, que sobreviveu – com a ajuda de um aparelho de GPS.
Sérgio acabou sendo levado a uma estrada de chão sem iluminação e sinalização. O motorista perdeu o controle do veículo ao passar por uma ponte sobre o Arroio Estrela.
A situação assustadora por que passou Sérgio não é desconhecida da maioria dos motoristas que utilizam GPS para guiar seus carros. Não é incomum ser levado a caminhos estranhos, locais perigosos, rodovias em obras ou estradas longas. Com a ajuda da professora de cartografia do departamento de geodésia da UFRGS Andréa Iescheck, ZH lista procedimentos que podem ajudar o motorista a se prevenir de situações perigosas quando utilizar o GPS.
1. Utilizar aplicativos que mostrem atualizações sobre as estradas
Na internet, é fácil encontrar aplicativos de celular como o Waze e o próprio Google Maps, que informam ao usuário se há problemas nas rodovias. Essa utilidade é mais fácil de funcionar se utilizada em cidades grandes ou em estradas conhecidas — principalmente quando o aplicativo utilizado for o Waze, que é atualizado pelos próprios usuários. Os aparelhos de GPS de carros normalmente apresentam atualizações menos instantâneas, então acidentes, obras e problemas na iluminação ou sinalização são menos prováveis.
2. Dar preferência às vias principais
Uma das alternativas para ir de Venâncio Aires a Caxias do Sul é a Rota do Sol (RSC-453), uma das principais vias do Estado. Utilizar estradas maiores, mais conhecidas, com mais movimento diminui a probabilidade de surpresas.
— Hierarquizando o que é principal e o que é secundário, o motorista fica menos sujeito a entrar em uma região de risco. Teoricamente, tem menos problema — avalia a professora.
Essa dica potencializa ainda a primeira: vias principais normalmente são utilizadas por mais usuários dos aplicativos, o que garante mais atualizações sobre possíveis problemas.
3. Estudar o trajeto antes de sair de casa
Não significa abrir um mapa e fazer um estudo cartográfico das cidades, mas ter uma ideia de o que esperar no caminho. Uma breve pesquisada no Google Maps ou mesmo num mapa de papel pode ajudar o motorista. Andréa, entretanto, alerta que mapas desatualizados podem ser até um problema:
— Tudo depende da atualização do mapa: pode ser melhor ou pior.
Fonte: Zero Hora
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