Aceleramos o novo Lifan X60 com câmbio CVT
27 de abril, 2016
Reestilização do SUV chega ao Brasil no segundo semestre de 2016.
A Lifan decidiu resolver um dos principais problemas dos carros chineses em geral: o câmbio. Esqueça a falta de precisão dos engates e a alavanca de curso longo - no segundo semestre deste ano, antes mesmo do Salão do Automóvel de São Paulo, a fabricante irá lançar o X60 CVT no Brasil. Hoje, o modelo é oferecido apenas com câmbio manual de cinco velocidades.
Além do câmbio, o X60 irá ganhar um tapinha no visual. A principal mudança está na dianteira, que ganhou uma nova grade e perdeu o tradicional logo da marca. O modelo também trará uma central multimídia mais moderna, que poderá ter até oito polegadas.
Cerca de 500 unidades do SUV com CVT serão exportadas do Uruguai, onde a Lifan tem fábrica. Graças ao acordo do Mercosul, os carros podem vir sem pagar imposto de importação de lá. Ainda não foram revelados preços, mas é esperado que a versão topo de linha fique até R$ 7 mil mais cara do que o modelo manual vendido atualmente (de R$ 61.990).
Com a renovação, a chinesa pretende dobrar o número de vendas do SUV, que hoje está na média de 300 unidades por mês. “Deste volume (600 unidades), acreditamos que 70% das vendas será de CVT”, afirma o porta-voz da marca. Vale lembrar que o X60 é o chinês mais vendido do Brasil e tem como principais rivais, segundo a própria Lifan, o Renault Duster e o Chery Tiggo.
Impressões ao volante
Durante o test drive, o percurso definido pela Lifan dentro da principal fábrica da marca (em Chongqing, na China) foi limitado e o contato com o carro foi rápido. Mesmo assim, foi possível perceber que o câmbio dá conta do recado. O ponto negativo fica para as simulações de troca de marcha, que são muito longas, já que precisam ser feitas sempre em alta rotação. No geral, o CVT é bem calibrado. A motorização continuará a mesma – 1.8 16V gasolina, que gera 128 cv de potência a 6.000 rpm e 16,8 kgfm de torque a 4.200 rpm. A velocidade máxima é de 170 km/h.
O motorista que gostar de dirigir em posição elevada se ajustará bem, mas não poderá contar com o volante ajustável em profundidade - há apenas regulagem de altura. Outro ponto negativo é a direção, que fica um pouco pesada em baixas velocidades, ruim para manobras. Caso esteja à procura de um off-road, o X60 não será uma boa opção, já que não há versão 4X4. O modelo é bem vindo na cidade.
Apesar de possuir muito plástico rígido que imita borracha e o acabamento deixar a desejar, o interior do X60 tem visual moderno. Algumas peças aparentam estar desencaixadas, com sobra de espaço entre elas. Já um dos pontos fortes do X60 é o espaço interno, que chega a impressionar. Há bastante espaço para as pernas e para a cabeça dos ocupantes.
Como o lançamento do SUV no Brasil ainda não aconteceu, não é possível saber os itens da sua lista de série, mas é esperado que o modelo siga o padrão chinês e venha bem equipado. A versão que dirigimos tinha ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, chave canivete, airbags frontais, ABS, revestimentos de couro sintético, central multimídia com GPS e câmera de ré, cinto de três pontos e apoio de cabeça para todos os ocupantes. Não havia comandos no volante e ISOFIX, por exemplo. Também não há luz de cortesia para os espelhos e não há função um toque no vidro, nem mesmo para o motorista. Apesar disso, os botões estão bem posicionados e “virados” levemente para o motorista, o que facilita na hora de usá-los.
Fonte: Auto Esporte
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